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Função do Segundo Grau (Função Quadrática): Conceitos Iniciais (Aula 1 d...

Título na redação: cinco dicas que podem resolver suas dúvidas

Imagine que você está em uma livraria. Na hora de procurar um livro para comprar, quais fatores você leva em conta? A capa e o nome com certeza fazem toda a diferença na hora de julgar se aquele livro é ou não bom, ou se te deu vontade de ler. Com a redação também é assim: o título é o responsável por chamar a atenção do leitor e resumir o assunto do qual ele trata.
Apesar de importante, algumas provas de redação não pedem título – caso do Enem, em que ele é opcional. Outras, como a Fuvest, exigem o título, mas nesses casos a exigência é sempre colocada na proposta (não precisa sair decorando quais provas pedem e quais não pedem).
titulo-escrevendo
Obrigatório ou não, o título pode ser o diferencial no seu texto. Se você souber fazê-lo e ficar bem colocado no texto, é recomendável o uso, mesmo que ele não seja exigido pela prova.
Veja cinco dicas sobre o que é importante saber sobre esse recurso:
1) O título é a síntese do tema
Se o nome de um livro ou de um filme deve entregar um pouco do que será tratado naquela obra, com o título da redação é a mesma coisa: ele deve sintetizar o que o leitor vai encontrar ao longo do texto. Além disso, um título bem trabalhado pode fazer o corretor notar que você entendeu perfeitamente a proposta. Por isso, use a simplicidade e faça um título em que o tema fique claro.
Dica: Algumas pessoas preferem fazer o título antes do texto, para servir como guia. Mas nem sempre isso dá certo: pode ser que, ao longo do texto, você acabe mudando o foco e o título perca um pouco do sentido. Para evitar que isso aconteça, uma sugestão é fazer o título sempre depois que o texto estiver pronto. Assim, você pode se basear nele para definir exatamente qual frase encaixa mais com o que você escreveu.
2) Nada de frases longas
Primeira regra para fazer um bom título: ele deve ser curto! Procure usar no mínimo três palavras, e evite que o tamanho da frase seja maior do que metade da linha.
3) O verbo é opcional
O título não precisa ser, necessariamente, uma oração completa com sujeito e predicado, como “O desmatamento é o pior crime contra a natureza”. Pode, também, ser uma expressão sem verbo, como “O problema da reforma agrária”. Mas usar a expressão, apesar de resolver o problema do título longo, pode ser perigoso: é preciso que ela consiga sintetizar o tema, mesmo sem o verbo. Na dúvida, aposte no que parecer mais fácil na hora.
Lembrete: Jamais use o tema dado pela banca como título. O tema é o assunto estipulado pela banca sobre o qual você vai escrever; o título é a frase para encabeçar o seu texto, que você mesmo deve criar. Fique atento, copiar qualquer parte da proposta de redação pode provocar a anulação do texto!
4) Aposte na sua criatividade
É importante que o título deixe claro o que você vai abordar, mas usar da criatividade pode deixá-lo muito mais interessante para a banca corretora. Nada impede que você use figuras de linguagem ou mesmo uma citação (entre aspas, sempre) no título. Mas lembre-se que a simplicidade é fundamental: tentar rebuscar demais pode dificultar o entendimento da frase.
Dica: fuja de lugares-comuns, chavões, frases prontas e gírias. Usar da criatividade é o oposto disso.
5) Ponto final, letras maiúsculas, linha em branco
- Pode usar ponto no fim da frase? O título normalmente não tem ponto, mas, se for uma oração, você pode usar o ponto final. Se for uma expressão sem verbo, não.
- Devo usar letra maiúscula em todas as palavras? Não. Escreva o título como se estivesse escrevendo uma frase normal, usando a maiúscula apenas em palavras que a exijam, como nomes próprios.
- Devo pular uma linha depois do título? Depende. Pular a linha deixa o texto esteticamente melhor – mais bonito, digamos. Mas não é obrigatório, especialmente se o limite de linhas for pequeno.


Guia do Estudante 

Matemática Básica - Aula 21 - Fatoração de expressões algébricas (parte 1)

ÉTICA KANTIANA

Immanuel Kant desenvolve a filosofia moral em três obras: Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Julgamento (1790). 

Na Filosofia Moral ou ética Kant é provavelmente mais bem conhecido pela teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico "Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal". 

O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético). 
As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores): 

§ A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal". 

§ A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio". 

§ A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis..

O CONCEITO '' ÉTICA RACIONAL''

 "A ética kantiana está centrada na noção de dever. Parte das idéias da vontade e do dever, conclui então pela liberdade do homem, cujo conceito não pode ser definido cientificamente, mas que tem de ser postulado sempre, sob pena de o homem se rebaixar a um simples ser da natureza. Kant também reflete, é claro, sobre a felicidade e sobre a virtude, mas sempre em função do conceito de dever. É famosa, na obra de Kant, sua formulação do chamado “imperativo categórico”, nas palavras: “Age de tal modo que a máxima da tua vontade pos-sa valer sempre ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal”. - Kant reconhece que esta é apenas uma fórmula, porém ele, que gostava tanto das ciências e que não tinha a intenção de criar uma nova moral, estava apenas preocupado em fornecer-nos uma forma segura de agir. Sua ética é, pois, formal, - alguns até dirão formalista. Ora, o nosso pensador alemão, com seu imperativo categórico, nos forneceu, na prática, um critério para o agir moral. Se queres agir moralmente, (isto é, para Kant, racionalmente,) - o que aliás tu tens de fazer - age então de uma maneira realmente universalizável. Pois aqui está o segredo da ética kantiana: A universalização das nossas máximas (em si subjetivas) é o critério. A moral kantiana, de certo modo, também pressupõe um conceito de homem, como um ser racional que não é simplesmente racional. Portanto, um ser livre, mas ao mesmo tempo atrapalhado por inclinações sensíveis, que ocasionam que o agir bom se apresente a ele como uma obrigação, como uma certa coação, que a sua parte racional terá de exercer sobre sua parte sensível. O dever obriga, força-nos a fazer o que talvez não quiséssemos ou que pelo menos não nos agradaria, porque o homem não é perfeito, e sim dual. Mas o dever, quando nos força, obriga a fazer aquilo que favorece a liberdade do homem, porque o homem é um ser autônomo, isto é, sua liberdade, no sentido positivo, consiste em poder realizar o que ele vê que é o melhor, o mais racional. Poder realizar significa: causar por vontade própria um efeito no mundo, ao lado das causas naturais que pertencem, como diz Kant, (à maneira newtoniana,) ao mecanismo da natureza. O homem, neste sentido, é legislador e membro de uma sociedade ética: é legislador porque é ele que vê o que deve ser feito, e é membro ou súdito porque obedece aos deveres que a sua própria razão lhe formula. Neste sentido, ele não tem um preço, mas uma dignidade, e é por isso que a segunda fórmula do imperativo categórico diz para agirmos de modo a não tratar jamais a humanidade, em nós ou nos outros, tão-somente como um meio, mas sempre pelo menos também como um fim em si. É o que Tugendhat chamaria uma ética do respeito à pessoa."
Prof. Dr. Alvaro L. M. Valls (Dep. Filosofia - UFRGS) 

Ética de Kant

Kant

A moral Kantiana exclui a ideia de que possamos ser regidos se não por nós próprios. É a pessoa humana, ela própria, que é a medida e a fonte do dever. O homem é criador dos valores morais, dirige ele próprio a sua conduta.

Como para Rousseau, será para Kant a consciência a fonte dos valores. Mas não se trata de uma consciência instintiva e sentimental; A Consciência moral para Kant é a própria Razão.
Assim, a moral de Kant é uma moral racional: a regra da moralidade é estabelecida pela razão – O Princípio do dever é a pura Razão. A regra da acção não é uma lei exterior a que o homem se submete, mas é uma lei que a razão, Actividade Legisladora, impõe à sensibilidade. Nestas condições, o homem, no acto moral, é ao mesmo tempo, Legislador e Súbdito.

É uma ética formal, vazia de conteúdo, na medida em que:

1º - não estabelece nenhum bem ou fim que tenha que ser alcançado
2º - não nos diz o que temos que fazer, mas apenas como devemos actuar
O que interessa é a intenção, a coerência entre a acção e a lei, e não o fim.
A ética Kantiana possui uma Forma e não um conteúdo à essa forma necessária é a Universalidade: O racional é o Universal.

Kant critica as éticas tradicionais por serem:
a) empíricas – cujo conteúdo é extraído da experiência e portanto não permite leis universais.
b) os preceitos das éticas materiais são hipotéticos ou condicionais (meios para atingir um fim.
c) as éticas materiais são heterónomas – a lei moral é recebida, não radica na razão. A vontade é determinada a actuar deste ou daquele modo por desejo ou inclinação.

Na base da moral Kantiana está presente um determinado conceito de Homem.
- O homem é um ser que se auto-regula a si mesmo, que se auto-determina em liberdade.
- O homem possui neste sentido um poder absoluto – a sua razão autónoma e livre determina a sua própria lei.
- O homem é um destino, isto é, um ser que tem que fazer-se a si mesmo – Personalização – “ao homem cabe o destino moral da personalização.”
- Mas o homem, em virtude da sua constituição, participa também do mundo sensível, da animalidade.
- O homem é um ser dividido dentro de si próprio. Por um lado é um Ser Empírico, enquanto livre arbítrio que pode ou não agir segundo a representação da lei moral. Por outro lado é um Ser Inteligível, na medida em que leva em si um tipo de Causalidade Livre, que se impõe como exigência absoluta e incondicional.

O Homem como Ser Moral à Autonomamente à Lei Moral

O que é a Lei Moral?

A lei moral é para Kant, Universal, Necessária e «apriori», pois o seu fundamento não poderia ter sido tirado da experiência onde existem muitas inclinações e desejos contraditórios.
A lei moral fundamenta-se na liberdade da Razão e tem origem na consciência moral, isto é, na razão autónoma.
A lei moral é a lei que o homem enquanto ser racional e livre descobre em si mesmo como correspondendo à sua natureza. É uma lei intrínseca da razão. É a existência da moralidade no homem – A Personalidade – que o identifica com Deus: “Maximamente pessoa e ideal de existência personalizada, isto é, absolutamente causadora de si”.

No homem a Lei Moral afirma-se como um Dever e assume a forma de Imperativo Categórico.

DEVER – O que é então o dever para Kant?

“A necessidade de uma acção por puro respeito à lei”
“O valor moral de uma acção não radica pois em qualquer fim a atingir, mas apenas na máxima, no motivo que determina a sua realização, quando este motivo é o dever.
Uma acção feita por dever tem o seu valor moral, não no fim que através dela se queira alcançar, mas na máxima pela qual ela resultou: não depende pois da realidade do objecto, mas apenas meramente do princípio do querer”.
Para Kant “ uma acção não é obrigatória porque é boa, é boa porque é obrigatória ”.

Para Kant o Dever é o Bem: A Boa Vontade é a Vontade de agir por Dever.

A Lei Moral que se impõe por Dever assume a Forma de Imperativo Categórico


O imperativo categórico, ou da moralidade, determina a acção independentemente de todo o fim a atingir e tem o seu fundamento apenas na consciência moral.
O imperativo moral é categórico (e não hipotético ) sem qualquer condição. Respeita à forma e princípio donde resulta a acção (“o valor da acção moral ... vem do princípio da vontade que o produziu”) isto é a Intenção, se assim não fosse, as suas determinações ficariam sujeitas à possibilidade material de realizar a acção apreciando-lhe as consequências, então não seria categórico. Essa forma necessária é a Universalidade: O Racional é o Universal.
A vontade não se determina só por leis, mas por fins, mas os fins subjectivos são relativos e só podem fundar imperativos hipotéticos. Só um fim em si pode fundar um imperativo categórico, só o homem é fim em si e tem valor absoluto, é pessoa; os objectos ou seres irracionais têm valor relativo, são coisas.
Se o homem é fim em si, a sua vontade só pode estar ao serviço da razão; a vontade moral é, pois, autónoma, e há heteronomia sempre que o ser racional obedece a um móvel exterior à Razão.
A lei moral é um imperativo e obriga o homem ao Dever.

O próprio princípio da moral à limite prático

constituído por impulsos
sensíveis que leva à
finitude de quem deve
realizá-la
A moralidade não é racionalmente necessária de um Ser Infinito que se identifica com a Razão, mas sim a racionalidade possível de um ser que tanto pode assumir como não assumir a Razão como guia de conduta.

Aqui está a Raíz da exigência paradoxal de que o homem como sujeito de Liberdade valha como Númeno – mas afirmando-se como Númeno o homem não anula a sua natureza sensível – o Ser Fenómeno.
A sua numenalidade mobiliza a sua fenomenalidade.
O mundo supra-sensível que estabelece no acto da sua liberdade, é a forma da própria natureza sensível.
Mas o sujeito moral enquanto Númeno não deixa se ser fenómeno – a sensibilidade, e como tal nunca se identifica com a Razão, a moralidade nunca é conformidade completa de vontade com lei moral, nunca é Santidade.


Fonte : A filosofia da integração

Ética Kantiana

Aula 16 - Filosofia do Direito - Ética de Kant

PERFEITO *--*

Moralidade Kantiana

Redação Enem 2015: Variedades Linguísticas

Caro leitor,
Imagine que, em um mesmo dia de sábado, você tem dois compromissos: um churrasco na hora do almoço, em uma chácara com piscina e, à noite, um casamento religioso e a recepção em um salão de festas. Você iria com a mesma roupa nos dois eventos?
As normas de etiqueta e de decoro (relativo ao comportamento) nos orientam, juntamente com o bom senso, a não irmos com a mesma roupa a um churrasco na hora do almoço e a um casamento à noite, pois o primeiro evento é de caráter informal e o segundo é de caráter formal. Ao churrasco, podemos ir com roupas informais e do dia a dia, até podemos levar roupas de banho, pois, no nosso caso, há uma piscina que é sempre bem vinda. Por outro lado, o casamento requer uma vestimenta formal, no mínimo um traje esporte fino (dependendo do desejo dos noivos, diga-se de passagem), pois trata-se de uma cerimônia religiosa (a qual devemos respeitar, inclusive, na nossas escolhas de roupa) e de uma festa mais elaborada.
Agora, prezado leitor, imagine que você, em um mesmo dia, tem uma entrevista de emprego no fim da tarde e um amigo lhe convidou para ir a um barzinho no início da noite. Você pode até ir com a mesma roupa em ambos os compromissos, já que um será em seguida do outro e talvez não haja tempo para passar em casa, tomar um banho e trocar de roupa (os homens podem tirar a gravata e as mulheres podem realçar a maquiagem, por exemplo, para irem ao barzinho), mas em relação a linguagem, você falaria com o entrevistador do mesmo jeito que conversa com o seu amigo?
A Linguística diz que não. Há duas modalidades de língua, a oral e a escrita e, em paralelo, há duas variedades: a formal e a informal. Dentro dessas variedades, há outras mais relacionadas a aspectos geográficos (urbana e rural), de gênero (homem e mulher e as gírias dos diversos grupos de representação como gays, transexual, travestis etc), sociais, econômicos dentre outros.
Assim, devemos seguir as modalidades e as variedades requeridas pelo contexto no qual estamos inseridos. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, devemos falar de modo formal, já que estamos conversando com alguém que está nos avaliando e que, provavelmente, caso a entrevista seja positiva, será o nosso superior na hierarquia da empresa. Já em um encontro com amigos em um barzinho, por exemplo, estaremos conversando com uma pessoa igual a nós, isto é, do mesmo nível e, portanto, podemos falar de modo informal.
variedades-lingusticas

O mesmo ocorre ao escrevermos. Você escreveria, na mesma variedade linguística, uma mensagem por e-mail para o seu professor da universidade e outra mensagem para um amigo? Não. Apesar de ambas estarem na modalidade escrita, as variedades podem ser diferentes e são, pois sempre tendemos a nos adequarmos à situação de comunicação.
Em uma mensagem para o professor da universidade, devemos nos dirigir com polidez, com respeito, ou seja, de maneira formal; já em uma mensagem para um amigo, também devemos mostrar respeito, mas podemos fazê-lo com mais intimidade, carinho e, portanto, de maneira informal.
Esses exemplos foram postos para fazermos com que você, leitor, reflita acerca da variedade linguística existente no Brasil e sobre como devemos nos adequar nas mais diversas situações de comunicação, orais e escritas, nas quais estamos envolvidos no nosso dia a dia.
Na redação do Enem 2015, por se tratar de uma situação avaliativa na qual devemos escrever uma dissertação-argumentativa, isto é, um tipo textual de caráter escrito e formal, devemos atentar às regras gramaticais da Língua Portuguesa e seguir determinados padrões. Não devemos escrever gêneros formais como escrevemos gêneros informais, para interlocutores íntimos.
Durante a semana passada, o Jornal Hoje, da rede Globo, exibiu uma série de reportagens a respeito da língua que falamos no Brasil e tratou, de maneira quase inédita, das variedades linguísticas brasileiras. O “quase inéditas” deve-se ao fato de haver, nas reportagens, entrevistas de linguistas como Ataliba Teixeira de Castilho (professor da USP e UNICAMP) e Rodolfo Ilari (UNICAMP) explicando que não há certo e errado e sim adequado e inadequado dependendo do contexto da situação de comunicação no qual estamos inseridos. Falas de linguistas, normalmente, não são incluídas em matérias jornalísticas sobre língua e linguagem no nosso país; esperemos que esse seja o início de uma mudança.
Deste modo, caro leitor, esperamos que tenhamos contribuído para a sua reflexão acerca da adequação no momento de falar e escrever.


Fonte : InfoEnem

Dica de Biologia - Mitose e Meiose

Confira as principais diferenças entre os processos de mitose e meiose com o Prof. Luciano nesta videoaula de Biologia

10/02/2015 12h32




Fonte :  Guia do Estudante 

Hidrostática - Exercício Lei de Stevin

Reino Monera

·        É composto pelas bactérias e algas azuis (cianobactérias);
·        São unicelulares (uma única célula);
·        Sua única célula é procarionte (não possui membrana nuclear, a ausência dessa membrana resulta na difusão do material genético no citoplasma);
·        Podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.





As bactérias:


A maioria de seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas  (produzem seu alimento, via fotossíntese, por exemplo) e outras parasitas.
Existem bactérias aeróbias, (precisam de oxigênio para viver), as anaeróbias obrigatórias, (que não conseguem viver em presença do oxigênio), e as anaeróbias facultativas, (que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não).
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos (esféricas), bacilos(alongados em forma de bastonetes),  vibriões (lembram um vírgula), e espirilos (em forma de espiral).
Possuem flagelos, que são pequenos sílios que auxiliam na locomoção.
Possuem também uma cápsula externa que serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.
A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.

Importância das bactérias:

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.

  • Decomposição: atuam na degradação da matéria orgânica;
  • Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, derivados do leite como o leite, entre outros;
  • Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
  • Indústria química: na produção de álcoois, como metanol, etanol, etc.;
  • Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina;

Algas Azuis:

Esses organismos podem viver em diversos ambientes, inclusive em condições extremas: rios, estuários, mares, rochas, paredes, troncos de árvores, águas de fontes termais, lagos antárticos, regiões com altas concentrações de salinidade, etc. Essa capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.
Algumas vivem isoladamente, enquanto outras se associam em colônias de até 1 metro de comprimento.
São seres autotróficos fotossintéticos (produzem seu próprio alimento através da fotossíntese).

            Importância das Algas Azuis

Sua principal importância ecológica é a produção de oxigênio. Muitos cientistas acreditam que foram elas que infestaram a atmosfera com oxigênio.

Exercícios


01- (MACK-SP) Algumas classificações colocam bactérias e cianobactérias num mesmo reino, por apresentarem certas características em comum, tais como:
a) ausência de ribossomos.
b) ausência de reprodução sexuada.
c)presença de membrana plasmática.
d) ausência de organelas membranosas no citoplasma.

02- (FUVEST-SP) Os antibióticos atuam contra os agentes causadores das seguintes doenças:
a) tuberculose, coqueluche e hepatite
b) tuberculose, sífilis e gripe.
c) tétano,sífilis e gripe.
d) tuberculose, coqueluche e sífilis.
e) coqueluche, sífilis e sarampo.

03- (FUVEST-SP) A maior parte do nitrogênio que compõe as moléculas orgânicas ingressa nos ecossistemas pela ação de:
a) algas marinhas.              d) fungos.
b) animais.                         e) plantas terrestres.
c) bactérias

04- (UFRN) Em algumas bactérias, a transferência do material genético através de pontes citoplasmáticas é uma reprodução do tipo:
a) transformação.                  c) transdução.
b) conjugação.                      d) esporulação.

05- (UFMA) As bactérias reproduzem-se  basicamente por um mecanismo assexuado em que uma bactéria dá origem a outras duas, geneticamente idênticas. Esse tipo de reprodução é denominado:
a) bipartição.                       d) isogamia.
b) conjugação.                     e) hormogonia.
c) brotamento.

06- (Fatec-SP) Um organismo unicelular, sem núcleo diferenciado, causador de infecção em ratos provavelmente será:

a) uma bactéria.
b) uma alga.
c) um vírus.
d) um fungo.
e) um protozoário.

07- (PUC-SP) Considere os seguintes componentes celulares:

(1) membrana plasmática;
(2) cariotéca;
(3) cromossomos;
(4) hialoplasma;
(5) ribossomos;
(6) retículo endoplasmático;
(7) mitocôndrias;
(8) cloroplastos;

Dentre as alternativas seguintes, assinale a que tiver a seqüência representativa de estruturas ausentes em bactérias:
a) 1-2-7-8
b) 2-6-7-8
c) 2-3-5-6
d) 3-6-7-8
e) 5-6-7-8

08- (FSJT-SP) Na célula bacteriana (procarionte) falta:

a) mesossomo.
b) membrana plasmática.
c) complexo de Golgi.
d) parede celular.
e) cromatina.

09- (Fuvest-SP) A bactéria não possui:

a) membrana plasmática.
b) ribossomos.
c) parede celular.
d) DNA.
e) carioteca

10- (MACK-SP) A meningite meningocócica, cuja profilaxia, principalmente entre escolares, se fez com vacinas conhecidas como ‘tipo A’ e ‘tipo C’, é uma infecção causado:
a) somente por vírus.
b) por bactérias formadas por bastão ou bacilos.
c) por bactérias de forma esférica.
d) por vírus e bactérias.
e) por vírus e riquétsias.

11- (UFMG)Em que alternativa as duas características são comuns a todos os indivíduos do reino Monera?
a) Ausência de núcleo e presença de clorofila.
b) Ausência de carioteca e presença de síntese protéica.
c) Incapacidade de síntese protéica e parasitas exclusivos.
d) Presença de um só tipo de ácido nucléico e ausência de clorofila.
e) Ausência de membrana plasmática e presença de DNA e RNA.

12- (UFRJ) Numere a Segunda coluna de acordo com a primeira e de pois assinale a alternativa que contenha a sequência correta:

colunaI
(1) bacilos
(2) estreptococos
(3) estafilococos
(4) tétrades
(5) sarcina
(6) espirilos

colunaII
( ) cocos em grupos densos
( ) cocos em grupos aproximadamente cúbicos
( ) cocos em fileira
( ) filamentos helicoidais
( ) bastonete reto em geral de 1 a 15 micra
( ) cocos em grupo de quatro

a) 3-2-5-6-1-4
b) 3-5-2-6-1-4
c) 3-5-2-1-6-4
d) 3-5-2-6-4-1
e) 3-5-1-2-4-6

13- (UFES) Bactérias causadoras de infecção e que são vistas ao microscópio como grupamento de glóbulos em cacho certamente são:
a) estafilococos.
b) estreptococos.
c) diplococos.
d) micrococos.
e) bacilos.

14- (MACK-SP) Em relação a morfologia, as bactérias com formas esféricas, de bastão, em cacho de uva e em colar denominam-se, respectivamente:

a) cocos, bacilos, estafilococos, estreptococos.
b) bacilos, cocos estafilococos, estreptococos.
c) cocos, bacilos, estreptococos, estafilococos.
d) bacilos, cocos, estreptococos, estafilococos.
e) estreptococos, estafilococos, bacilos, cocos.

15- (FCMS-SP) Bacilos são:
a) vírus em forma de bastonete.
b) bactérias esféricas, agregadas em fio.
c) bactérias em forma de bastonete.
d) hifas de fungos do grupo dos basidiomicetos.
e) fungos unicelulares e de forma alongada.

16- (FCMS-SP) O principal tipo de reprodução das bactérias é:

a) a harmogogia.
b) o brotamento.
c) a cissipariedade.
d) a segmentação.
e) a isogamia.

17- (PUC-RJ) Muitas doenças humanas são produzidas por vírus. Marque da relação seguinte a única de origem bacteriana:

a) gripe
b) caxumba
c) tétano
d) sarampo
e) varíola

18- (UFOP-MG) O microrganismo Vibrio cholerae, causador de um quadro de diarréia intensa conhecida como cólera, é um tipo de organismo unicelular.
Assinale a alternativa que identifica corretamente o tipo de organismo e o reino ao qual pertence:

a) Bacteria-Monera
b) Bacteria-Protista
c) Protozoário-protista
d) Vírus-Monera
e) Vírus-Protista

GABARITO:
1-d                           10-c
2-d                           11-b
3-c                           12-b
4-b                           13-a
5-a                           14-a
6-a                           15-c
7-b                           16-c
8-c                           17-c
9-e                           18-a


Fonte : Blog -Jonatas Michel 

Primeira Guerra Mundial - Questões de Vestibulares

Primeira Guerra Mundial - Questões de Vestibulares


 1. (Puccamp) Planos, metas e Brasília
O "planejamento econômico" estava no ar desde os anos 30, influenciado principalmente pelo sucesso da política do New Deal, aplicada por Franklin Delano Roosevelt à Depressão norte-americana. Como governador de Minas (1945-51), JK adotara o binômio energia/transportes como metas de desenvolvimento. O Plano de Metas foi a primeira medida de planejamento econômico 'stricto sensu', no Brasil.
Constava de 31 metas, agrupadas em cinco setores básicos, para os quais deveriam ser encaminhados todos os investimentos públicos e privados do país: energia, transportes, indústrias de base, alimentação e educação (...). A meta 31, denominada meta síntese, era a construção de Brasília, que foi inaugurada em 21 de abril de 1960.
Entre 1956 e 1961, a economia brasileira cresceu, em média, 8,1% ao ano (...). A fabricação de automóveis e de material elétrico ultrapassou 25% ao ano. Vários outros setores, como siderurgia, álcalis, celulose e papel, construção e pavimentação de rodovias, ultrapassaram as metas estabelecidas.
                (Revista "Problemas Brasileiros". n. 352. julho/ago/2002. p. 22)

O texto identifica dois momentos da história contemporânea associados, respectivamente, à
a) Revolução Francesa, que pôs em prática os ideais de liberdade e fraternidade e à Revolução Socialista, que se inspirou no princípio de igualdade social.
b) Primeira Guerra Mundial, que acabou por ressaltar as contradições do capitalismo e à Segunda Grande Guerra, que dividiu o mundo em dois blocos antagônicos.
c) Guerra do Oriente Médio, que provocou a crise econômica do mundo capitalista e à Primeira Grande Guerra, que enfraqueceu os países com regimes democráticos.
d) Primeira Guerra Mundial, que criou condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno e à Revolução Russa, que desmantelou a ordem capitalista e burguesa.
e) Segunda Guerra Mundial, que combateu os regimes políticos totalitários na Europa e à Revolução Russa, que promoveu o desenvolvimento econômico dos países pobres.
  
2. (Puccamp)   Uma ameaça que não se cumpriu
Em 1937, em Genebra, no plenário da Sociedade das Nações, o embaixador japonês barão Shudo levantou a tese de que as regiões inexploradas de vários países deveriam ser cedidas a nações ricas e populosas, como o Japão, naturalmente. Nesse caso o Brasil Central desértico era uma preocupação crescente. (...) Os estrategistas brasileiros concluíram que a Amazônia se autodefendia do colonizador branco com suas doenças, suas selvas e seu calor. Não havia porquê recear ali uma investida do Eixo. A mortandade provocada nos estrangeiros pela construção da ferrovia Madeira-Mamoré, na atual Rondônia, também corroborava essa tese.
Muito diferente, no entanto, era a situação da pré-Amazônia mato-grossense e goiana, com suas extensas faixas de campos e cerrados habitáveis, colonizáveis sem maiores esforços. Era o caso típico da região do Araguaia-Xingu, que continha a Serra do Roncador e seus prodígios, além dos garimpos de diamantes do alto Araguaia, em parte contrabandeados para a Alemanha.
                (Adaptado da Revista "Especial Temática". O Brasil que Getúlio sonhou. n.4. São Paulo: Duetto, 2004. p.71)

A Sociedade das Nações mencionada no texto, também conhecida como Liga das Nações, foi criada em 1919 com o objetivo de
a) promover a paz armada, após o Tratado de Versalhes, através da liderança do governo dos Estados Unidos, que presidiu essa organização.
b) unir as nações democráticas e economicamente mais poderosas, para impedir a volta do nazi-fascismo, cuja expansão causara a Primeira Guerra Mundial.
c) executar as determinações previstas pelo documento conhecido como "14 pontos de Wilson" e que favoreciam os países da Tríplice Aliança.
d) promover o neocolonialismo na África, Ásia e Oceania, condição fundamental para a expansão mundial do capitalismo monopolista.
e) intermediar conflitos internacionais a fim de preservar a paz mundial, fiscalizando o cumprimento dos tratados pós-guerra.

3. (Fatec) Segundo as teorias desenvolvimentistas, a guerra era concebida como:
a) uma necessidade de ampliar o mercado interno substituindo as importações.
b) uma política econômica tendendo a desvalorizar a produção agrícola.
c) uma forma de criar condições para a importação de tecnologia estrangeira.
d) um recurso complementar e necessário à importação de produtos primários.
e) uma política econômica que necessitava do apoio de todas as classes sociais para ser implementada.

4. (Cesgranrio) O clima de tensão oriundo da expansão imperialista na Ásia e determinador do 1Ž Conflito Mundial pode ser avaliado pelas:
a) rivalidades entre franceses e ingleses na Indochina, entre ingleses e russos na Ásia Central e entre russos e japoneses na Mandchúria e Coréia.
b) políticas de alianças entre russos e japoneses para bloquear as pretensões inglesas e francesas no sudeste asiático.
c) tensões entre o Império Inglês e o Império Chinês em torno da Coréia e da Mandchúria com o apoio da França à Inglaterra.
d) rivalidades entre ingleses e franceses no sudeste asiático, entre belgas e alemães em Port-Arthur e entre russos e poloneses na Ásia Européia.
e) tensões entre o Império Austro-Húngaro e a Grécia na região do sudeste asiático com o apoio da Inglaterra aos gregos.

5. (Fuvest) Os Tratados de Paz assinados ao fim da Primeira Guerra Mundial "aglutinaram vários povos num só Estado, outorgaram a alguns o status de 'povos estatais' e lhes confiaram o governo, supuseram silenciosamente que os outros povos nacionalmente compactos (como os eslovacos na Tchecoslováquia ou os croatas e eslovenos na Iugoslávia) chegassem a ser parceiros no governo, o que naturalmente não aconteceu e, com igual arbitrariedade, criaram com os povos que sobraram um terceiro grupo de nacionalidades chamadas minorias, acrescentando assim aos muitos encargos dos novos Estados o problema de observar regulamentos especiais, impostos de fora, para uma parte de sua população. (... ) Os Estados recém-criados, por sua vez, que haviam recebido a independência com a promessa de plena soberania nacional, acatada em igualdade de condições com as nações ocidentais, olhavam os Tratados das Minorias como óbvia quebra de promessa e como prova de discriminação."
                               (Hannah Arendt, AS ORIGENS DO TOTALITARISMO)

A alternativa mais condizente com o texto é:
a) após a Primeira Guerra, os Tratados de Paz estabelecidos solaparam a soberania e estabeleceram condicionamentos aos novos Estados do Leste europeu através dos Tratados das Minorias, o que criou condições de conflitos entre diferentes povos reunidos em um mesmo Estado.
b) o surgimento de novos Estados-nações se fez respeitando as tradições e instituições dos povos antes reunidos nos impérios que desapareceram com a Primeira Guerra Mundial.
c) os Tratados de Paz e os Tratados das Minorias restabeleceram, no mundo contemporâneo, o sistema de dominação característico da Idade Média.
d) apesar dos Tratados de Paz estabelecidos depois da Primeira Guerra terem tido algumas características arbitrárias em relação aos novos Estados-nações do Leste europeu, o desenvolvimento histórico destas regiões demonstra que foi possível uma convivência harmoniosa e gradativamente ocorreu a integração entre as minorias e as maiorias nacionais.
e) os Tratados de Paz depois da Primeira Guerra conseguiram satisfazer os vários povos do Leste europeu.  O que perturbou a convivência harmoniosa foi o movimento de refugiados das revoluções comunistas.

6. (G1) "Foi em 1994 que acabou o século XIX (...) De 1815 a 1914, a Europa (...) desfrutara um século de paz (...) Nesse século, a burguesia pôde consolidar o seu poder (...) E o imperialismo colonialista ia bem, obrigado, na África e Ásia. A guerra de 1914 caiu como uma bomba NESTE (PARAÍSO)."

A 1 Guerra Mundial descortinou uma  série de conflitos camuflados neste "paraíso" tais como:
a) a luta pelas terras conquistadas na América e a manutenção do tráfico de escravos.
b) a disputa de mercados mundiais pelas nações européias imperialistas como a Inglaterra, Alemanha e França e a opressão aos movimentos nacionalistas na África e na Ásia.
c) a difusão do movimento socialista em países como a Inglaterra e França com o advento da Revolução Russa.
d) a disputa dos mercados consumidores europeus pelas nações independentes da África e da Ásia.
e) a luta dos americanos e brasileiros pelo controle dos mercados fornecedores de matérias-primas japoneses e africanos.

7. (G1) Sarajevo é atualmente palco de guerra. Nos tempos passados também foi o estopim de um conflito conhecido por:
a) Revolução Russa.
b) I Guerra Mundial.
c) Revolução Francesa.
d) Guerra entre os Aliados e o Eixo.
e) Guerra civil do Império Austro-Húngaro.

8. (G1) Os Estados Unidos emergiram como grande potência econômica mundial após a Primeira Guerra Mundial porque:
a) apoiou a Alemanha, com o objetivo de enfraquecer a Inglaterra.
b) liderou a criação da ONU (Organização das Nações Unidas).
c) fortaleceu sua economia ao fornecer equipamentos e suprimentos à Entente, enquanto as potências européias tiveram suas economias arrasadas após o conflito.
d) apresentou as propostas do Tratado de Versalhes, para enfraquecer a Alemanha, a grande potência industrial do início do século.
e) se manteve afastado do conflito direto com as potências européias, concentrando seus esforços no desenvolvimento interno.

9. (Mackenzie) A respeito do envolvimento dos E.U.A. na Primeira Grande Guerra é INCORRETO afirmar que:
a) foi influenciado pela intenção germânica de atrair o México, prometendo-lhe ajuda na reconquista de territórios perdidos para os E.U.A.
b) os E.U.A. financiaram diretamente a indústria bélica franco-inglesa e enviaram um grande contingente de soldados ao fronte.
c) uma possível derrota da França e Inglaterra colocaria em risco os investimentos norte-americanos na Europa.
d) contrariando o Congresso, o presidente dos E.U.A. rompeu a neutralidade, declarando guerra às forças do Eixo.
e) a adesão dos E.U.A. desequilibrou as forças em luta, dando um novo alento à Entente.

10. (Mackenzie) Ao término da Primeira Grande Guerra, as potências vencedoras responsabilizaram a Alemanha pela guerra e foi-lhe imposto um tratado punitivo, o Tratado de Versailles, que teve como conseqüências:
a) degradação dos ideais liberais e democráticos, agitações políticas de esquerda - como o movimento espartaquista - crise econômica e desemprego.
b) enfraquecimento dos sentimentos nacionais, militarização do Estado Alemão, recuperação econômica e incorporação de Gdansk.
c) anexação das colônias de Togo e Camarões, a afirmação dos ideais liberais e democráticos e a valorização do marco alemão.
d) prosperidade econômica, rearmamento alemão, desmembramento da Alemanha e fortalecimento dos partidos liberais.
e) surgimento da República Democrática Alemã e da República Federal Alemã, fortalecimento do nazismo, militarismo e diminuição do desemprego.

11. (Mackenzie) Dentre as causas da Primeira Grande Guerra, destaca-se a questão balcânica, que pode ser associada:
a) à formação de novas nacionalidades, como a Iugoslava sob a tutela da Alemanha.
b) às disputas coloniais na Ásia e na África entre a França e a Inglaterra.
c) ao interesse russo em abrir os estreitos de Bósforo e Dardanelos, o nacionalismo eslavo e ao temor austríaco quanto à formação da Grande Sérvia.
d) às desavenças entre o Império Austro-Húngaro e a Inglaterra ligadas à anexação da Bósnia-Herzegovina.
e) ao assassinato do Príncipe Herdeiro, Francisco Ferdinando, e as questões pendentes relacionadas ao Tratado de Brest-Litowsky e o desmembramento da Áustria-Hungria.

12. (Puccamp) A Primeira Guerra Mundial, que enfraqueceu a Europa em população e importância econômica,
a) acarretou a criação da Liga Pan-Germânica encarregada de efetivar o "Anschluss".
b) contribuiu para a concretização do Pacto Germânico-Soviético de não agressão, firmado entre Guilherme II e Nicolau II.
c) contribuiu para a formação, dentro da Sérvia de sociedades secretas, tais como a Mão Negra fundada em 1921.
d) contribuiu para a criação de um clima favorável para a aceitação dos princípios do socialismo utópico.
e) acarretou a difusão das idéias que apontavam as contradições do liberalismo.

13. (Pucrs) Dentre os desdobramentos político-econômicos imediatos na ordem internacional produzidos pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918), é correto apontar
a) o fim dos privilégios aduaneiros da França no comércio com a Alemanha.
b) o surgimento da Organização das Nações Unidas, por meio do Tratado de Sevres.
c) a criação da Iugoslávia, como decorrência das questões políticas dos Balcãs.
d) a anexação da Palestina, da Síria e do Iraque ao Império Otomano.
e) a incorporação da Hungria e da Tchecoslováquia aos domínios austríacos.

14. (Pucrs) Dentre as características e tendências da ordem internacional conformada após o fim da Primeira Guerra (1914-1918), NÃO é correto apontar
a) o fortalecimento progressivo da Liga das Nações, a organização supranacional criada pelo Tratado de Versalhes.
b) a intensificação dos antagonismos entre as potências capitalistas, devido às duras condições impostas aos vencidos.
c) a reformulação política radical da região balcânica mediante a aplicação do princípio de reconhecimento das nacionalidades.
d) o declínio da hegemonia européia sobre o mundo, com o crescimento do poderio dos Estados Unidos e do Japão.
e) a internacionalização crescente da questão operária devido à repercussão mundial da revolução socialista na Rússia.

15. (Uff) Muitos historiadores consideram a Primeira Guerra Mundial como fator de peso na crise das sociedades liberais contemporâneas. Assinale a opção que contém argumentos todos corretos a favor de tal opinião.
a) A economia de guerra levou a um intervencionismo de Estado sem precedentes; a "união sagrada" foi invocada em favor de sérias restrições às liberdades civis e políticas e, em função da guerra recém-terminada, eclodiram em 1920 graves dificuldades econômicas que abalaram os países liberais sobretudo através da inflação.
b) Em todos os países, a economia de guerra forçou a abolir os sindicatos operários, a confiscar as fortunas privadas e a fechar os Parlamentos, pondo assim em cheque os pilares básicos da sociedade liberal.
c) Durante a guerra foi preciso instaurar regimes autoritários e ditatoriais em países antes liberais como a França e a Inglaterra, num prenúncio do fascismo ainda por vir.
d) A guerra transformou Estados antes liberais em gestores de uma economia militarizada que utilizou de novo o trabalho servil para a confecção de armas e munições, em flagrante desrespeito às liberdades individuais.
e) Derrotadas na Primeira Guerra Mundial, as grandes potências liberais foram, por tal razão, impotentes para conter, a seguir, o desafio comunista e o fascismo.

16. (Unesp) As duas Guerras Mundiais, marcadas pelo expansionismo europeu, deixaram conseqüências profundas.  A implosão do Império Soviético está contribuindo para frear o perigoso confronto Leste-Oeste.  O cotidiano europeu, no entanto, ainda apresenta cenas sombrias.  A Guerra Civil na ex-Iugoslávia, entremeada da brutalidade que gera indignação, tem raízes remotas e profundas porque:
a) expressa ressentimentos étnico-nacionalistas e diferenças culturais nos Bálcãs.
b) o Pacto Nazista-Soviético colocou os Estados do Báltico sob domínio russo.
c) o colapso do comunismo abriu caminho para a transição capitalista bem sucedida.
d) na federação multinacional iugoslava, o comunismo foi edificado sobre base camponesa, e não operária.
e) o Tratado de Paz, que consagrou o desmembramento do Império Austro-Húngaro, pôs fim ao velho antagonismo que dera origem à Primeira Guerra Mundial.

17. (Unesp) Ao eclodir a Primeira Guerra Mundial, em 1914, a Alemanha dispunha de um plano militar - o Plano Schlieffen - que tinha como principal objetivo:
a) o ataque naval à Inglaterra.
b) neutralizar os Estados Unidos.
c) a aliança com a Itália e o Japão.
d) agir ofensivamente contra a França e a Rússia.
e) a anexação da Áustria.

18. (Unesp) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) resultou de uma alteração da ordem institucional vigente em longo período do século XIX. Entre os motivos desta alteração, destacam-se
a) a divisão do mundo em dois blocos ideologicamente antagônicos e a constituição de países industrializados na América.
b) a desestabilização da sociedade européia com a emergência do socialismo e a constituição de governos fascistas nos países europeus.
c) o domínio econômico dos mercados do continente europeu pela Inglaterra e o cerco da Rússia pelo capitalismo.
d) a oposição da França à divisão de seu território após as guerras napoleônicas e a aproximação entre a Inglaterra e a Alemanha.
e) a unificação da Alemanha e os conflitos entre as potências suscitados pela anexação de áreas coloniais na Ásia e na África.

19. (Unirio) Dentre os fatores que conduziram à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), destacamos o(a):
a) nacionalismo eslavo aliado à desagregação do Império Turco.
b) acordo militar anglo-germânico visando à partilha da África.
c) desequilíbrio internacional provocado pela aliança da Rússia com o Império Austro-Húngaro.
d) descontentamento da França frente à ocupação no Marrocos.
e) oposição do Imperador Francisco Ferdinando à admissão da Sérvia no Império Austro-Húngaro.

20. (Unifesp) Para o historiador Arno J. Mayer, as duas guerras mundiais, a de 1914-1918 e a de 1939-1945, devem ser vistas como constituindo um único conflito, uma segunda Guerra dos Trinta Anos. Essa interpretação é possível pelo fato
a) de as duas guerras mundiais terem envolvido todos os países da Europa, além de suas colônias de ultramar.
b) de prevalecer antes da Segunda Guerra Mundial o equilíbrio europeu, tal como ocorrera antes de ter início a primeira Guerra dos Trinta Anos, em 1618.
c) de, apesar da paz do período entre guerras, a Segunda Guerra ter sido causada pelos dispositivos decorrentes da Paz de Versalhes de 1919.
d) de terem ocorrido, entre as duas guerras mundiais, rebeliões e revoluções como na década de 1640.
e) de, em ambas as guerras mundiais, o conflito ter sido travado por motivos ideológicos, mais do que imperialistas.

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