Grande palácio de constantinoplaHistoria
Mosaico de Justiniano I.
Até o século XII, o grande palácio serviu como centro administrativo e cerimonial primário da cidade, aonde apartir da era inicial Comneniana o palácio de Blachernae foi favorecido como residência imperial. Durante o saque de Constantinopla pela Quarta Cruzada, o palácio foi pilhado pelos soldados de Bonifácio de Montserrat. Aonde os imperadores latinos subseqüentes continuaram utilizando o complexo do palácio, careciam do dinheiro para seu mantimento. O imperador latino anterior, Baldwin II, chegou até a tirar as telhas de chumbo do palácio para vendê-las. Por tanto, quando a cidade voltou a ser tomada pelas forças de Miguel VIII Paleólogo, em 1261, o grande palácio estava em um péssimo estado. Os imperadores Paleólogos o abandonaram em grande parte, governando desde Blachernae, de modo que quando Mehmet II entrou na cidade em 1453, a descobriu em ruínas e abandonada. Ao passar por seus corredores e pavilhões vazios, chegando sussurrou uma nomeação do poeta persa, Ferdowsi: Muito do palácio foi demolido, na reconstrução geral de Constantinopla nos anos da era do Império Otomano. No entanto, um vigésimo incêndio no inicio do século destapou uma seção do grande palácio. Nas celas desta prisão do sitio, muitos quartos grandes, e tumbas foram encontradas possivelmente. As escavações contemporâneas estam continuando em Istambul no grande palácio. Até agora, menos de um quarto da área total coberta pelo palácio se tem escavado. A maioria dos mosaicos descobertos se tem exposto no museu de mosaicos de Istambul. DescriçãoO palácio esteve situado na esquina do sudeste da península onde se situava Constantinopla, atrás do Hipódromo e a Basílica de Santa Sofia. O palácio é considerado pelos eruditos que tenha sido uma serie de pavilhões, como o otomano. A área superficial total do grande palácio excedeu 20.000 pés quadrados.A entrada principal ao quarto do palácio era a porta de Chalke ("porta de cobre"), no quadrado do Augusteo. O Augusteo foi situado no lado sul da Catedral, e era ali a rua principal da cidade, a Mese ("rua media"), começava. Ao leste da área havia a casa do senado ou o palácio de Magnaura, onde a universidade foi estabelecida mais adiante, e ao oeste o Milion (o marcador da milla, do qual todas as distâncias foram medidas), e os antigos banheiros de Zeuxisppos. Imediatamente atrás da porta de Chalke, havia ao sul, eram os quartéis dos protetores do palácio. Passando os quartéis havia um corredor da recepçao dos 19 Accubita ("dezenove sofás"), seguido pelo palácio de Dafine, nas épocas iniciais bizantinas a residência imperial principal. Incluiu o octógono, o quarto do imperador. Do Dafine, uma rua conduziu diretamente ao Standard imperial (kathisma) no Hipódromo. O quarto principal do trono era o Chrysotriklinos, construído por Justino II, e ampliado e renovado pela Albahaca I. A seu norte havia o palácio de Trikonkhos, construído pelo imperador Teófilo e acessível através de uma antecâmara semicircular conhecida como a sigma. Para o leste de Trikonkhos havia a Eclésia ("igreja nova"), construído por Basileo I, com cinco abóbadas douradas. A igreja sobreviveu até depois da conquista dos otomanos. Foi utilizada como compartimento de pólvora e estalagem quando foi atingida por um relâmpago em 1490. Entre a igreja e o mar haviam as muralhas de Tzykanisterion. Seguindo o sul, separado do complexo principal havia o palácio da praia de Bucoleon. Foi construído por Teófilo, incorporando as peças das muralhas do mar, e utilizado extensivamente até o século XIII. A porta do mar deu acesso direto ao porto imperial de Bucoleon. |
Seminário de História . - Constantinopla
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