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Segue a listagem de apostilas para o Enem:
História
Biologia
Redação
Física
Português
Literatura
Geografia
Química
Matemática
Filosofia e Sociologia
Fonte : Canal do Ensino

História do Brasil - Aula 1: Identidade sócio-cultural - Parte 1

Cultura Africana

Ritos Africanos 
Ritos Africanos



A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.

Fonte : Brasil Escola

SELEÇÃO DOS MELHORES LOUVORES DA IURD 2014

Alimentando minha fé :D
Muito Obrigado DEUS, EuTeAmo !

Grandezas - Física


Chamamos de grandezas os conceitos utilizados para descrever os fenômenos que pretendemos investigar, sempre com o objetivo de estabelecer as leis que os regem. A propriedade fundamental de uma grandeza é sua capacidade de ser medida. O comprimento, o tempo e a força são grandezas físicas, pois há aparelhos capazes de medi-las. A paciência, a beleza ou o ódio, por outro lado, não podem ser medidos. Daí por que não são considerados grandezas.
 
Como o número de grandezas físicas é muito grande, há uma primeira classificação em grandezas fundamentais e derivadas.
 
As grandezas fundamentais são aquelas que se definem por si mesmas, isto é, não são expressas em função de outras. Por exemplo: o comprimento, o tempo, a massa. As grandezas derivadas são aquelas definidas a partir das grandezas fundamentais e expressas por fórmulas matemáticas. Dessa forma, a velocidade é expressa pelo quociente entre o comprimento e o tempo, que são grandezas fundamentais.
 
Medir uma grandeza consiste em compará-la com outra grandeza padrão que se toma como unidade. O resultado dessa operação é uma quantidade; isto é, um número seguido da unidade utilizada, por exemplo: 30 gramas (30 g). Cada pesquisador pode, em tese, escolher a medida padrão que considere mais adequada ou interessante ao desenvolvimento de seu trabalho. Para medir um comprimento, pode-se usar o metro ou o palmo.
 
Assim, é possível definir unidade como toda medida padrão arbitrária à qual se atribui o valor unitário.
 
Porém, se houvesse uma quantidade de unidade muito grande para uma mesma grandeza, isso dificultaria a troca de informaçoes científicas, como aconteceu  no passado. Atualmente, todas as unidades têm definições claras e precisas.
 
Sistemas de unidades

Conjunto ordenado de unidades fundamentais e derivadas que guardam entre si relações definidas e simples. Em 1960, a Conferência Geral de Pesos e Medidas adotou o Sistema Internacional de Unidades (SI), que se tornou o mais comum e o mais utilizado.
 
Além deste, há outros sistemas que precisamos conhecer, pois às vezes algumas grandezas são expressas em unidades desses sistemas. São o Sistema Cegesimal (CGS) e o Sistema Terrestre, ou Sistema Técnico.
 
Sistema de unidades

Grandeza
Unidade
CGS
SI
Terrestre
Comprimento
c
cm
m
m
Tempo
t
s
s
s
Velocidade
v
m/s
m/s
s
Aceleração
a
cm/s2
m/s2
m/s
Massa
m
g
kg
m/s2
Força
f
dina
newton
UTM
Trabalho e energia
W,E
erg
joule
quiloponde
Potência
P

watt
quilopondemetro
Pressão
p

pascal
kpm/s
Carga
Q

couloumb

Intensidade
I

ampère

Voltagem
V

volt

Resistência
R

ohm


 
No SI, as grandezas fundamentais são: comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de matéria e intensidade luminosa. Todas as demais são grandezas derivadas. Os nomes e símbolos das unidades têm de obedecer a uma série de normas que não devem ser substituídas por outras, pois trata-se de uma linguagem internacional. Ao lado das unidades fundamentais e derivadas, existe uma série de múltiplos e submúltiplos delas, como indica a tabela abaixo.
 

Múltiplos                                     Submúltiplos

FatorPrefixoSímboloFatorPrefixoSímbolo
1018
exa
E
10-1
deci
d
1015
peta
P
10-2
centi
c
1012
tera
T
10-3
mili
m
109
giga
G
10-6
micro
m
106
mega
M
10-9
nano
n
103
quilo
k
10-12
pico
p
102
hecto
h
10-16
femto
f
10
deca
da
10-18
atto
a
Grandezas escalares e vetoriais

Todas as grandezas são mensuráveis. Se dizemos que um corpo tem uma massa de 2 kg, ou que está a uma temperatura de 20 °C, essas duas quantidades determinam perfeitamente duas grandezas: massa e temperatura. Mas, se perguntarmos como um corpo se deslocará se nele aplicarmos uma força de 25 newtons (25 N), não obteremos resposta antes de sabermos em que direção e sentido esta força foi aplicada. Assim, foi necessário encontrar novos critérios para classificar as grandezas.
 
Grandezas escalares são aquelas que só podem ser determinadas quando conhecemos somente seu valor numérico e a unidade empregada em sua medição. Grandezas vetoriais são aquelas que se determinam quando conhecemos seu módulo (valor numérico e unidade de medida), a direção e o sentido de aplicação.
Massa, temperatura e trabalho são exemplos de grandezas escalares, enquanto a força e a velocidade são grandezas vetoriais, representadas graficamente por um vetor.

Fonte : Klick Educação

VETORES - AULA 1 - GRANDEZAS FÍSICAS

VETORES - AULA 3 - ADIÇÃO MÉTODO PARALELOGRAMO

VETORES - AULA 2 - ADIÇÃO MÉTODO POLÍGONO REGULAR

Regra da Poligonal

Física Total - Aula 07 - vetor - Vetores e operações vetoriais


Nunca acordei ás 4h para estudar física, mas essa aula rendeu e faria isso de novo :D
Professor FERA, AMEI !!!!!!

Treino de Pernas Em Casa | Exercicios Para Ter Pernas Grossas | Peso Ideal

Descontração :D
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Sistema Internacional de Unidades (SI)



O Sistema Internacional de Unidades é um sistema utilizado para realizar medidas padronizadas, adotando-se uma unidade para cada grandeza física.



O quilograma padrão é um pequeno cilindro constituído de uma liga de platina e irídio 
O quilograma padrão é um pequeno cilindro constituído de uma liga de platina e irídio



Em física chamamos de grandeza aquilo que pode ser medido, como por exemplo, velocidade, tempo, massa e força. Portanto, podemos dizer que tudo que pode ser medido é uma grandeza. Embora saibamos que existem dezenas de grandezas físicas, alguns padrões e definições são estabelecidos para um número mínimo de grandezas fundamentais. A partir das grandezas denominadas fundamentais é que são definidas unidades para as demais grandezas, ditas grandezas derivadas.
Dessa forma, da grandeza fundamental comprimento, cuja unidade é o metro, definem-se unidades derivadas, como área (metro quadrado) volume (metro cúbico). Duas grandezas fundamentais comprimento e tempo definem a unidade de velocidade e aceleração.
Até meados de 1960 em todo mundo havia vários sistemas de unidades de medida, ou seja, existiam diferentes unidades fundamentais, que originavam inúmeras unidades derivadas. Por exemplo, as grandezas força e velocidade possuíam cerca de uma dezena de unidades diferentes em uso. De certa forma, essa grande quantidade de unidades fundamentais atrapalhava o sistema de medidas, já que eram diferentes em cada região. Por conta dessa divergência de unidades fundamentais, foi que a 11a Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) criou o Sistema Internacional de Unidades (SI) com o objetivo de eliminar essa multiplicidade de padrões e unidades.
O sistema (SI) criado pela CGPM deveria estabelecer a cada grandeza somente uma unidade. O acordo quanto à utilização de apenas uma unidade foi realizado em 1971, na 14a CGPM. Nessa conferência foram selecionadas as unidades básicas do SI: metro, quilograma, segundo, ampère, kelvin, mol e candela, correspondentes às grandezas fundamentais: comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura, quantidade de matéria e intensidade luminosa.
Do mesmo modo, foram estabelecidos os seus símbolos, unidades derivadas, unidades suplementares e prefixos. O progresso científico e tecnológico tem possibilitado a redefinição dos padrões dessas grandezas. A tabela abaixo nos mostra as unidades de base do SI, bem como seus símbolos.
Unidades de base do SI

Por Domiciano Marques
Graduado em Física


Fonte : Brasil Escola

23 - Trabalho e escravidão na América Portuguesa - História - Ens. Médio...

22 - O início da Colonização Portuguesa - História - Ens. Médio - Telecurso

A conquista das Américas

O continente americano pode ser compreendido como um local marcado por história. A primeira delas, ainda pouco explorada, remete à compreensão da trajetória dos povos que habitaram e formaram diversas civilizações e constituíram as primeiras civilizações no continente. A segunda tardia e ao mesmo tempo majoritária, falam de um local “descoberto” pelos europeus as terras americanas no final do século XV.
            A expansão marítima europeia, processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuindo para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV. Ajudando para a Conquista Das Américas.
A expansão marítima Europeia teve nítido caráter econômico que visava:
ü  Interesses econômicos – A necessidade de ampliar a produção de alimentos, em virtude da retomada do crescimento demográfico; a necessidade de metais preciosos para suprir a escassez de moedas.
ü  Sociais – o enfraquecimento da nobreza e o fortalecimento da burguesia.
ü Religiosos – A possibilidade de conversão de pessoas de outras culturas e etnias para civilização e cultura do país europeu que encontrou, fazendo assim culturas serem substituídas e jogando fora as diferentes diversidades.
Linha do tempo:
1492 – Chegada de Colombo a um novo continente, a América;
1499 – Viagem de Pedro Álvares Cabral a Índia;
1504 – Américo Vespúcio afirma que a terra descoberta por Colombo era um novo continente.
            Quem saiu na frente nesta empreitada foi à Espanha com Cristóvão Colombo que foi no rumo Oeste para chegar às Índias, mas só que chegou à cidade de São Domingos pensando que tivesse chegado às Índias chamou todos os habitantes de índios. Só que o grande objetivo de Portugal e a Espanha eram obter riquezas (lucros) para seus Estados Nacionais em formação. Os espanhóis chegando à América Central mataram grandes civilizações culturais como os maias, os incas e os astecas. Como estes povos eram muito religiosos acreditavam nas suas lendas, por exemplo, o conquistador Cortez que foi interpretado com um deus, então a profecia estava sendo concretizada e a conquista se tornou verdade. Estes povos, os maias, os astecas e os incas lutaram até a morte mesmo tendo armas menos sofisticadas e muitos morreram pelas doenças trazidas pelos europeus com sarampo, gripe e outras epidemias. A Espanha obteve riquezas com estes povos, mas só que lutou bastante. Já Portugal com a mesma ideia de conquistar às Índias pela África demorou mais a obter riquezas. Portugal lutou com povos menos guerreiros então não se desgastou tanto na luta pela conquista como a Espanha que lutava com povos de grandes civilizações americanas.
            Inglaterra, França e Holanda podem considerar elas como navegações tardias para a conquista das Américas visto que a Inglaterra e França envolveram-se na Guerra dos Cem Anos(1337-1453) e, após este longo conflito, a Inglaterra passa por uma guerra civil - a Guerra das Duas Rosas ( 1455-1485 ); já a França, no final do conflito com a Inglaterra enfrenta um período de lutas no reinado de Luís XI (1461-1483). Somente após estes conflitos internos é que ingleses, durante o reinado de Elizabeth I (1558-1603); e franceses, durante o reinado do Francisco I iniciaram a expansão marítima. A Holanda tem seu processo de centralização política atrasado por ser um feudo espanhol. Somente com o enfraquecimento da Espanha e com o processo de sua independência é que os holandeses iniciarão a expansão marítima.
            As Grandes navegações contribuíram para uma radical transformação da visão da história da humanidade. Houve uma ampliação do conhecimento humano sobre a geografia da Terra e uma verdadeira Revolução Comercial, a partir da unificação dos mercados europeus, asiáticos, africanos e americanos.
            A consequência de tudo isso foi: a formação do Sistema Colonial; enorme afluxo de metais para a Europa proveniente da América; o retorno do escravismo em moldes capitalistas; o euro centrismo, ou a hegemonia europeia sobre o mundo; e o processo de acumulação primitiva de capitais resultado na organização da formação social do capitalismo.

Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial


            Como sabemos o principio expansão marítima era a busca de territórios e novos meios de produção à riqueza, mas quando chegavam em novos territórios para exploração confrontavam com outras e diferentes civilizações e etnias.
            A história dos Portugueses é um grande exemplo disso, pois quando chegaram a América, quiseram inserir sua cultura para os habitantes nativos e quem não se conformasse com isso poderia receber severa punição. E com isso foram extintas diversas culturas, pois os colonizadores não aceitavam o comportamento, religião nem a diversidade de novas culturas, pois o extinto de dominação é maior e essa dominação tem que ser completa. Assim se sucedeu diversos conflitos entre colonizadores e colonizados, pois os colonizados não aceitavam a invasão de um povo querendo dominar e podemos definir que a dominação para os colonizados era uma perda de identidade cultural.

A conquista da América.

Há cerca de 40 mil anos a América ainda era desabilitada, e quem foi povoada por homens de diversas origens. Naquele tempo, os povos que começaram a ocupar a America viviam na Idade da Pedra. Começaram a criar a sua própria tecnologia. A palavra índio foi dada aos habitantes da America pela ignorância de Colombo. Uma das maneiras de entender as diferenças sociais e culturais entre as sociedades indígenas é examinar o tipo de desenvolvimento econômico e tecnológico. As famosas civilizações Inca, Maia e Asteca possuíam uma agricultura sofisticada, que produziu principalmente milho. Essas civilizações montaram cidades espetaculares, com grandes edifícios de pedra, ruas calçadas, magníficas pirâmides. Os Incas viviam principalmente onde hoje é o Peru, mas formavam um império com oito milhões de pessoas. O Estado controlava tudo. Os Maias viviam ao sul do México e na América Central. Construíram cidades extraordinárias, livros, que mais tarde foram destruídos pelos espanhóis. Sua astronomia e matemática eram surpreendentes. Os Astecas viviam no México e também se estabeleceram depois de dominar outros povos. Quando os Europeus chegaram à América, dezenas de Índios viviam aqui. Na sua cobiça por terras e riquezas, os colonizadores de todas as origens não hesitavam em forçar os índios a trabalhar como animais, em roubar suas terras e em matar todos que se rebelassem contra o domínio dos brancos. Uma coisa que favoreceu os espanhóis foi que os Incas e os Astecas formavam impérios que dominavam outros povos indígenas. Pois esses povos se aliaram aos espanhóis. Para piorar, a presença dos europeus trouxe doenças que não existiam na América. O resultado de tanta violência foi o massacre de milhões de índios e muitos morreram de sarampo e varíola. A violência dos conquistadores não foi apenas física. Foi também cultural. Tudo foi destruído e está perdido para sempre. O dominador impôs à força sua língua, seus costumes, sua religião.Tudo isso contribuiu para que, mais tarde, o capitalismo europeu pudesse se expandir formidavelmente.

Fonte : Blog - História Crítica

A conquista do Novo Mundo

A conquista da América pelos espanhóis iniciou-se no final do século XV, a partir da Segunda viagem de Colombo, a princípio sem obedecer a uma planificação, mas com objetivos gerais definidos. A expansão marítima espanhola enquadra-se no processo de formação do capitalismo, caracterizado naquele momento pelas práticas mercantilistas adotadas pelos Estados Modernos. A riqueza acumulada pelas cidades italianas e o progresso do expansionismo português acabaram por estimular a expansão espanhola, no sentido de obter riquezas, a princípio com o comércio de especiarias. Soma-se a isso o interesse da nobreza decadente em obter vantagens e o interesse da Igreja Católica que, na Espanha foi fortemente marcada pelo ideal de Guerra Santa devido à séculos de luta contra os mouros.


O início da conquista
A base inicial das conquista foi a Ilha de La Hispaniola (atual São Domingos), posteriormente substituída por Cuba. Dessas ilhas partiram as expedições para as demais e principalmente para o continente. No continente as principais ocupações foram sobre a região do Panamá e do México, de onde partiriam novas expedições:

Do Panamá à outra regiões da América Central

Peru - Do México à Guatemala e Nicarágua

- Oriente ( Molucas e Filipinas)

- Califórnia



De uma forma geral, a participação da Coroa nesse processo de conquista foi reduzida. A Espanha recém unificada vivia ainda vários conflitos internos, envolveu-se nas Guerras da Itália (1494-1550) e no confronto com os luteranos, que se expandiam no Sacro Império, governado por Carlos V, rei da Espanha. Dessa forma surgiram as capitulações, contratos a partir dos quais a Coroa permitia a conquista e exploração da América por particulares. Essas regras estabeleciam direitos e deveres recíprocos, característica medieval, e foi um estímulo para que elementos da pequena nobreza e de camadas populares participassem do empreendimento, pois a guerra e a conquista eram para esses grupos a única possibilidade de enriquecimento, sendo que, no caso da pequena nobreza, havia ainda a "cultura da guerra", característico do mundo feudal e mantido durante a Guerra de Reconquista.



A conquista do México

A conquista do México foi liderada por Fernão Cortez, que em 1519 foi designado para comandar uma expedição à região. Durante os 15 anos anteriores Cortez viveu nas Antilhas, onde obteve terras, riqueza e prestígio. As primeiras conquistas ocorreram na região litorânea: San Juan de Ulua, fundaram Vera Cruz, e conquistaram Zempoala, onde obteve o apoio dos Totonacas e de outros povos nativos, até então dominados pelos Astecas, Avançando até Tenochtchitlan, capital do império. O Primeiro contato foi marcado pela "diplomacia" que, no entanto não durou muito tempo: estavam frente a frente os interesses distintos de dois impérios. O confronto iniciou-se no final de 1519 e estendeu-se até agosto de 1521. Cortez, em desvantagem numérica conseguiu reforços das Antilhas e da Coroa -- homens, cavalos e canhões -, de grupos indígenas e também da varíola. Os Astecas sitiados na capital durante meses acabaram sucumbindo, quando então a cidade foi tomada e os habitantes que restavam foram expulsos.

Fonte : HistoriaNet

Abordagens sobre a Conquista da América no Enem



Pirâmide do Sol, em Teotihuacán


Olá, pessoal! Tudo certo?!
As provas do Enem já se aproximam, por isso trazemos hoje uma dica sobre um acontecimento específico da História da América que sempre é abordado no exame. Trata-se da conquista da América. Esse evento foi o ápice do contato entre a história do chamado “velho mundo” (a Europa, Norte da África e Ásia) como a do “novo mundo” que havia sido descoberto, ou com o mundo da América Pré-Colombiana
Há numerosas discussões a respeito desse tema, com várias interpretações diferentes. Há aquelas  que evidenciam o extermínio das civilizações que habitavam as regiões do México, Guatemala e Peru (como os astecasmaias e os incas) por parte dos espanhóis e outras que evidenciam a crueldade dos rituais de sacrifício que essas mesmas civilizações perpetravam contra seus inimigos nativos. A despeito do viés interpretativo que cada historiador (ou antropólogo) reclama para sua análise, ambas as características citadas são verdadeiras e, assim sendo, é importante ter um domínio desses fatos que caracterizam o início da História da América. 
Nesse contexto, é importante levar em conta a impressão que os europeus tiveram das monumentais construções das civilizações pré-colombianas, bem como da forma de organização social e econômica desses povos. A capital do império asteca, Tenochtitlán, por exemplo, comportava mais de 200 mil pessoas, sendo uma das maiores cidades do mundo em 1519, data em que o conquistador espanhol Hernán Cortés lá esteve. Os adornos e utensílios feitos de ouro que os astecas traziam consigo também impressionaram bastante os europeus, já que um de seus objetivos era a busca de metais preciosos. 
O papel dos missionários jesuítas da Igreja Católica também foi fundamental nesse contexto. O processo de catequização e evangelização dos nativos da América, bem como sua posição contrária à violência deflagrada pelos conquistadores, é um dos temas potenciais que integram provas de vestibulares e do Enem. 
Com relação ao tema da conquista da América, houve nesse processo sobretudo um choque entre civilizações, choque esse que produziu um trauma que sempre retorna em vários momentos da história, tanto europeia quanto americana, como fica patente no trecho seguinte de Leslie Bethell:
“O trauma da conquista não se limitava ao impacto da chegada do homem branco e da derrota dos antigos deuses. O governo espanhol, ao mesmo tempo em que fazia o uso das instituições nativas, realizava sua desintegração, deixando apenas estruturas parciais que sobreviveram fora do contexto relativamente coerente que lhes dava sentido. As consequências destrutivas da conquista afetaram as sociedades nativas em todos os níveis: demográfico, econômico, social e ideológico.” (BETHELL, Leslie. [org.] América Latina Colonial. v. 1. São Paulo: Edusp, 1998.) [1] 

Observem, agora, a questão de número 06 da prova de Ciências Humanas e Suas Tecnologias do Enem de 2013. A alternativa correta está marcada na cor verde:
Questão do Enem de 2013 que abordou o tema da resistência asteca à conquista espanhola
Questão do Enem de 2013 que abordou o tema da resistência asteca à conquista espanhola 

A questão está estruturada a partir dos versos de um canto asteca registrado na obra “História da América através dos textos”, que foi organizada pelo historiador Jaime Pinsky. A questão exige que o candidato identifique, entre as alternativas apresentadas, aquela que se relaciona ao sentido da mensagem transmitida pelo canto. 
Observem que o canto descreve um cenário de desolação após uma batalha, mencionando inclusive o rastro de sangue nas águas, como pode ser lido no verso “Vermelhas estão as águas, os rios, como se alguém as tivesse tingido”. As cinco alternativas apontam para as consequências relativas à conquista espanhola, o que torna difícil a escolha da alternativa correta. Entretanto, os dois versos finais (“Nos escudos esteve nosso resguardo,/ mas os escudos não detêm a desolação”) dão um tom  triste que revela frustração do povo asteca em não conseguir repelir o inimigo externo. A letra B, por apontar exatamente essa característica, é a alternativa correta. 
Portanto, fiquem atentos à interpretação de textos semelhantes a esse, sobretudo quando estiverem relacionados com o conflito entre culturas e civilizações. 
Bons estudos e preparem-se para fazer uma boa prova!!


Fonte : Brasil Escola

História - Aula 5 - ENEM: A Conquista da América

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